Por que marcas autorais de moda precisam olhar além da criação
- legalatti9
- 14 de jul.
- 2 min de leitura
Atualizado: 21 de jul.
É muito comum que marcas de moda autorais foquem majoritariamente no design de produtos, na inovação, nos materiais e, às vezes, até nas tendências de moda. Isso faz parte da essência criativa do segmento. No entanto, um ponto essencial costuma ser negligenciado: o mercado consumidor.

Quem vai usar o produto importa. Mesmo no caso de marcas que se baseiam fortemente na criatividade, é fundamental considerar para quem se está criando. Ignorar esse olhar pode comprometer o desempenho da coleção e, consequentemente, o crescimento da marca.
Outro aspecto que não pode ser ignorado é o calendário mercadológico. A depender do contexto da marca, é muito difícil nadar totalmente contra a corrente. Por exemplo, lançar produtos quando o restante do mercado está liquidando pode ser uma escolha arriscada. O mesmo vale para desconsiderar estações do ano e as necessidades que elas impõem aos produtos.
As liquidações também fazem parte da estratégia, não apenas como resposta ao calendário, mas como uma solução prática quando a grade de produtos fura, restam poucas cores ou tamanhos, e é preciso oferecer alguma vantagem para limpar o estoque.
Isso nos leva a uma questão crucial: a relação entre profundidade de produto e preço. A quantidade de peças por modelo que será produzida interfere diretamente no valor final. Isso, claro, não é novidade. Mas aqui, não estamos falando apenas de markup (a margem aplicada na precificação), e sim do impacto real na saúde financeira do negócio.
Parece banal, mas muitas marcas autorais operam com grades enxutas, sem conseguir vender pelo preço ideal e, ao mesmo tempo, sem competir por preço com marcas maiores ou com apelo popular. E a verdade é simples: não dá para competir por preço. Grandes empresas têm todas as condições de vencer essa disputa.
Por isso, é necessário encontrar outros caminhos. E sim, dá para melhorar.
Um último ponto importante: já ouvimos consultores recomendarem que marcas não olhem o histórico de vendas. Isso não faz sentido. Pelo contrário, os dados de venda são uma das ferramentas mais valiosas de uma marca. Eles não servem apenas para identificar os produtos mais vendidos e replicá-los, eles revelam o comportamento do público, apontam estratégias que funcionaram e ajudam a corrigir rotas para melhorar o desempenho do negócio.
Como abordamos esses e outros problemas:
entendemos a empresa a fundo, ouvindo pessoas chave e analisando dados com profundidade;
desenhamos cenários realistas e possíveis;
criamos estratégias adaptadas à realidade da marca.
Nosso diferencial está em compreender e considerar todas as principais áreas estratégicas de uma empresa de moda: criação, comercial, produção e comunicação.
E conseguimos ir além porque temos experiência prática no setor e somos especialistas em áreas como estratégia, inovação, finanças e sustentabilidade.
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